Bruna Santana | Direito da Mulher

A minimização do feminicídio

Samara da Silva Amaral, 22 anos.

Camila Raquel Kopp, 29 anos.

Jordana Tamires, 13 anos.

Gabriela Mendes Cardoso, 19 anos.

Monica Carina da Silva, 49 anos.

Laila Vitória Rocha, 21 anos.

Mas afinal, o que essas mulheres têm em comum?

Essas mulheres estão em algumas das notícias que encontrei, nos últimos 30 dias, sobre feminicídio.

No Brasil uma mulher é morta a cada 6 horas sendo vítima de feminicídio, até porque nosso país é um dos países com o maior índice de feminicídio do mundo.

Muitas vezes nós minimizamos esse problema, e essas mulheres acabam virando apenas números, mas cada uma delas tinha uma família e eram amadas, cada uma a sua maneira, e esse é um problema que não pode mais ser minimizado.

Uma das formas mais comuns de minimização do feminicídio é a culpabilização da vítima, o que significa responsabilizá-la pelo próprio sofrimento e morte. Isso acontece quando se fazem comentários como “ela pediu por isso“, “ela deveria ter se protegido melhor“, “ela provocou o agressor“, ou “por que ela não terminou antes?”.

A minimização do feminicídio é extremamente grave porque permite que essa forma de violência continue a ser ignorada e tolerada, e não receba a atenção e a ação necessárias para combatê-la. É importante que todos nós nos conscientizemos da gravidade do feminicídio e da necessidade de agir para acabar com ele.

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