É importante esclarecer que o estupro é um assunto muito sério e sensível, e a disseminação de mitos ou informações incorretas pode ser prejudicial e perpetuar inverdades, que são faladas até hoje. Aqui estão alguns mitos comuns sobre o estupro que é importante desmentir:
Mito 1: O estupro só ocorre quando há violência física.
Realidade: O estupro pode ocorrer sem violência física evidente. A coerção, ameaças, uso de drogas ou álcool para incapacitar a vítima também são formas de estupro previstas em lei.
Mito 2: A vítima deve resistir fisicamente para que seja considerado estupro.
Realidade: Nem todas as vítimas de estupro conseguem ou são capazes de resistir fisicamente devido ao medo, choque ou incapacitação. A falta de resistência não invalida uma acusação de estupro.
Mito 3: A vítima “pediu” ou “mereceu” o estupro por causa de sua roupa, comportamento ou situação.
Realidade: Nada justifica o estupro. A culpa sempre recai sobre o agressor, não sobre a vítima. A maneira como alguém se veste ou se comporta não justifica ou desculpa um ato de estupro.
Mito 4: Estupro não acontece entre conhecidos ou parceiros íntimos.
Realidade: A maioria dos casos de estupro envolve agressores que são conhecidos das vítimas, incluindo parceiros íntimos, ex-parceiros, amigos ou familiares.
Mito 5: Homens não podem ser estuprados.
Realidade: Homens também podem ser vítimas de estupro. A agressão sexual não é limitada a um gênero específico.
Mito 6: Se a vítima não relatar imediatamente, não foi realmente um estupro.
Realidade: Traumas, medo e estigma podem levar as vítimas a não denunciar imediatamente. O tempo que leva para denunciar não invalida a experiência da vítima.
Mito 7: Estupro só acontece em determinados locais perigosos.
Realidade: O estupro pode ocorrer em qualquer lugar, incluindo em casa, em ambientes familiares e até mesmo em contextos aparentemente seguros.
É fundamental combater esses mitos e promover uma compreensão mais precisa e sensível sobre a violência sexual. A educação, conscientização e apoio às vítimas são essenciais para criar uma sociedade mais segura e empática, e apoiar a vítima é sempre o mais importante.